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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

a morte da poesia




A morte da poesia

e no estranho silêncio noturno
apenas pirilampos se escutam ao longe
nem o som dos tambores e das batucadas
nesta noite de carnaval se faz ouvir
fico só com meus pensares
fico só com meus versos
me resta apenas me entregar ao sono
e então dormir

eis que amanhã será novo dia
novas batalhas surgirão
mas na vida do poeta
apenas a pena em riste
dançando sobre as linhas
dão forma,dão vida
a pena e o poeta
transformam as palavras
em senda de vinha pura
embriagam o leitor


navegam a modernidade
o poeta moderno e a inspiração
no mundo dominado pelo computador
renasce o velho poeta
sem a pena a deslizar
na folha de papel amassado
resta agora apenas o digitar
e o poema
perde aos poucos a poesia
cede a rima ao verso
apenas por cortesia
e assim morre a poesia

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